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Insegurança do dia-a-dia

Dos 29 casos de sequestros-relâmpago registrados no DF este ano, 20 aconteceram nas ruas do Plano Piloto. Outros locais com registros foram as cidades do Gama, Taguatinga, Núcleo Bandeirante, Guará e Lago Sul. No entanto, todos no DF estão sujeitos a esse tipo de ocorrência.

Segundo a Polícia Civil, os assaltantes atuam em pontos distintos do Plano Piloto. Mas, de uma maneira geral, eles preferem agir nas quadras mais movimentadas, principalmente as que concentram bares, bancos e joalherias, e nas saídas dos shoppings. As vítimas quase sempre são abordadas em estacionamentos. Gente que se preparava para entrar no carro ou trancá-lo.

Os criminosos preferem abordar homens sozinhos, de físico franzino e que demonstrem sinais de riqueza como jóias, dinheiro ou carro importado. As vítimas, no entanto, são escolhidas de forma aleatória. A classe média é o principal alvo desses criminosos, que podem agir em qualquer lugar e em qualquer instante.

Saiba as medidas para evitar o sequestro-relâmpago

*Procure sempre andar acompanhado, se possível em grupos;

*Evite lugares ermos ou mal iluminados, que facilitam as ações dos criminosos;

*Não ostente jóias, dinheiro e cartões de crédito;

*Se você sentir que está sendo perseguido, entre numa loja, banca de jornal ou qualquer outro ponto movimentado;

*Procure sempre local de refúgio e telefone para a polícia;

*Quando sair de um banco, verifique sempre se está sendo seguido;

*Preste atenção nas pessoas que se aproximam para pedir informações;

*Evite ruas desertas ou caminhos que você não conhece.

Como se comportar como refém:

*Não banque o herói. Permaneça calmo, estude a situação. E lembre-se:não tente negociar. Quem comanda as ações é o bandido, e não a vítima;

*Os primeiros minutos são os mais perigosos. Após algum tempo, o seqüestrador ficará mais consciente de suas emoções e terá um maior controle da situação;

* Não fale, a menos que eles puxem conversa. Se tiver outro refém, evite o diálogo. O criminoso poderá acreditar que você está conspirando contra ele.

*Se os bandidos falarem com você, não seja excessivamente amistoso. Pode soar hipócrita, falso. Fale devagar e não discuta;

*Não dê sugestões. O seqüestrador pode interpretar como um comando. E se por acaso seu palpite for utilizado e der errado, o assaltante pode pensar que você fez de propósito. É melhor ficar quieto;

*Se precisar de medicação, avise o seqüestrador. Você provavelmente receberá tratamento. Mas não simule uma doença ou contusão.

*Entenda que você é um refém. Seja submisso, humilde;

*Só tente fugir, se você tiver certeza absoluta de que será bem sucedido.Lembre-se que sua fuga pode ocasionar a violência de eventuais reféns que ficaram.

FONTE: Polícia Militar do Distrito Federal

Senado Federal

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