Perder texto não é nada agradável - e mensagem para destinatário, então, muito pior!

BRIGANDO COM O CORREIO ELETRÔNICO

Muitas vezes o correio eletrônico é um grande exercício de paciência e tolerância para nós, usuários, simples mortais, que precisamos meditar, ao enfrentarmos tantos problemas, sobre a nossa pequenez, evocando, para nos controlarmos, a beleza da natureza, obra divina, muito superior a esses supostos avanços tecnológicos.

A frustração é tanta que se torna necessário recorrermos a uma atitude quase zen - para evitarmos conseqüências bem maiores para o nosso bem-estar físico e mental.

Com muita dificuldade, consegue-se entrar. E sem clicar no ícone sair, de novo somos obrigados a fazer novas tentativas...a tal ponto que, comumente, adotamos a decisão de nos dedicarmos a outras atividades para, mais tarde, em outro horário, nos submetermos a outra prova de paciência, com possibilidade de nova frustração, profissional e pessoal.

Com freqüência nos vemos diante de palavras que, para nós, se tornaram angustiantes: " falha de autenticação". Teríamos nos transformado em objetos voadores não-identificados?

Nossas mensagens não chegam a seus destinatários...e não recebemos aviso sobre esse problemão! Simplesmente " adivinhamos", pressentimos que não houve a comunicação desejada, face ao silêncio do destinatário.

Apesar de termos indicado, como preferência, que nossas mensagens sigam, também, ao serem enviadas, para a pasta destinada a textos enviados, isso não acontece todas as vezes, portanto, ficamos sem segurança. Pode ser, pode não ser...e o que escrevemos não pode mais ser encontrado, e o assunto solucionado, nem por Sherlock Holmes! Creio que tal situação merece ser definida como estressante, sem qualquer exagero de nossa parte. Outro problema que nos ameaça é quando indicamos um texto a ser apagado - aí, vemos, para nosso horror, que outros textos também foram apagados, sem que solicitássemos isso!

A imagem de nosso correio eletrônico também sofre com isso, pois nos vemos obrigados a nos desculpar aos destinatários que nada receberam...

E as minhas preferências, de novo, foram solicitadas!! Como se eu nunca tivesse preenchido esse formulário antes!  Já sei até de cor, de tanto que repeti minhas preferências. Aliás, minha preferência maior é que as mensagens não sejam apagadas, na pasta ítens enviados, a não ser que eu mesma o faça!

Mensagens e textos representam uma grande responsabilidade, inclusive porque envolvem nosso nome profissional. Para enviar e não chegar, precisamos de cópia...de modo a pode reenviar, como dissemos/prometemos ao destinatário. Ou ficamos desmoralizados, sob suspeita até de estarmos mentindo quanto ao envio de respostas a mensagens.

Espero que todos esses problemas tecnológicos sejam resolvidos o mais breve possível.Inclusive porque isso causa a perda de nosso maior tesouro - o tempo, que nem Deus nos dá de volta.É tão precioso, quase, como a vida.

Tudo o mais pode ser recuperado, menos o tempo, a vida perdida. Menos as mensagens deletadas.

Bem, para não ser candidata a insanidade ou enfarte, fico por aqui. E passo a registrar, como qualidades de alguns correios eletrônicos: o visual agradável, as inúmeras e abrangentes opções, a legibilidade. Por isso merecem elogios os responsáveis, a quem pedimos achar soluções urgentes que nos permitam voltar a utilizar a caixa postal que está nos levando ao desespero, de tão ineficiente e perigosa por suas falhas repetitivas.

Theresa Catharina de Góes Campos

Brasília, 2 de março de 2003.

Theresa Catharina: Ótimo e oportuno seu artigo sobre nossos problemas com o correio eletrônico. Muito positivo, também. Não deixa a frustração amargar o texto.

Estamos sintonizadas na mesma onda e sofremos no mesmo barco. Estou anexando um artigo meu anterior, sobre o mesmo assunto.  Fiz o envio regular que estava fazendo para você, quando ele foi publicado,  mas ele entrou no bolo das mensagens perdidas.

Com carinho,

 Tereza Lúcia

Recife, 10/7/2003

Amigos de fora do Recife:

Justo quando meu computador voltou pra casa todo maceteado e estávamos em fase de lua de mel com o novo provedor, a Velox - entrou um cavalo de Tróia - um desses virus paralisadores de computador, fruto da genialidade doentia de hackers.

 Pois bem, meu instrumento de trabalho está na clínica especializada para refazer-se do golpe e eu estou enviando minha última matéria quinzenal a vocês através de um computador de aluguel - não chamo cybercafé porque não oferece cafezinho mesmo (deve ser para não derramar sobre o teclado). Beijos. Tereza

 TEREZA LÚCIA HALLIDAY, Ph.D
Criação, Aperfeiçoamento e Consultoria de Textos
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"Palavra quando acesa, não queima em vão".