Para onde caminha a humanidade...

Os últimos acontecimentos mundiais estão mostrando o quanto o Bem e o Mal se confundem nos momentos de confronto e de guerra. É impressionante como o Mal é capaz de fazer com que o Bem também use a carapuça da maldade e que revide a agressões com mais agressões. Tais agressões de tão poderosas, jamais poderão restituir a harmonia do mundo, mas apenas acirrar diferenças que poderiam ser resolvidas - ou ao menos amenizadas - com uma boa e diplomática rodada de conversações.

Será que depois de tantos séculos de civilização ainda somos obrigados a imaginar que continuamos vivendo em barbárie, como se estivéssemos ainda no tempo das cavernas? É triste ter que constatar que isso pode ser verdade, pois os últimos acontecimentos mundiais estão mostrando a prevalência da força e da ignorância sobre a razão, onde ataques covardes, insanos e violentos acontecem, paradoxalmente, em nome da paz, a paz que devemos desejar e buscar sempre, com toda a nossa força e nossa fé.

Creio que este é o momento de pensarmos em exercer com mais empenho a amizade e todos os outros sentimentos humanos mais elevados, para construirmos, efetivamente, um mundo melhor.

Por que temos que nos sensibilizar apenas diante do horror, diante da fome, das enchentes, terremotos e de outras tragédias naturais e, principal e infelizmente, por estas tristes tragédias chamadas "guerras" que são provocadas pelo homem? Não podemos ser coniventes com a injustiça, a vileza, a ganância ou a maldade.

Vamos lutar pela paz e pela esperança. Se cada um for competente em promover a justiça e a prosperidade em seu próprio quintal, jamais alguém invadirá novamente o quintal alheio arrogando-se o direito de decidir sobre vidas e destinos.

Não poderemos jamais permitir que qualquer tipo de terrorismo prevaleça sobre a humanidade e o amor. Temos que fazer com que o bom senso prevaleça, que o sentido de amizade entre as pessoas impere no nosso meio e seja algo de natural no nosso dia-a-dia. Se cada um de nós fizer a sua parte, se conseguirmos reagir às dificuldades e eventuais desavenças a partir da nossa essencial humanidade, seremos capazes de fazer com que este sentimento prevaleça e que, num dia nem tão remoto assim, a amizade e a solidariedade também imperem entre os povos e nações.

Afinal, somos todos filhos de Deus! Seja qual for o nome pelo qual Ele responda e nos atenda.

JANIWSON SOUZA SOARES, Brasília - DF

Voltar