Palavras de Raul Candeloro

"Outro dia estava voltando de Alegrete e deparei-me com uma situação inusitada: com a estrada impraticável por causa dos buracos, os veículos do lado de lá passavam para a nossa pista e os do nosso lado passavam para a pista de lá. Todo mundo achando que "do lado de lá" estava melhor, quando na verdade era tudo igual.

Isso acontece em muitas situações na nossa vida: de vez em quando, nos pegamos pensando no lado de lá, sem valorizar ou conseguir enxergar tudo que temos ao nosso lado.

Não vou nem me alongar hoje sobre esse assunto, porque ele é auto-explicativo e muita gente já falou sobre isso com muita mais propriedade do que eu. Mas vale o alerta e a lembrança: quantas coisas temos à nossa volta que não valorizamos? Quantas pessoas não gostariam de estar no nosso lugar?

Isso me lembra da história do vendedor que foi fazer alguns exames no hospital, por causa de algumas dores no joelho. Estava todo deprimido, quando na entrada do hospital encontrou um velhinho todo alegre, simpático e sorridente. "Hoje estou muito feliz!", disse o velhinho. "Consegui ir sozinho ao banheiro e agora de tarde vou poder tomar sopa!". A dor no joelho do nosso amigo perdeu toda aquela importância rapidinho.

Como disse a Madre Teresa, agora beata, "Se você conseguir caminhar rapidamente, não tem nenhum motivo para reclamar da vida". Pena que a gente só valoriza essas coisas quando já não pode mais.

Não seja um desses seres humanos - agradeça agora mesmo.

Abraço e boa semana,

Raúl Candeloro – Editor

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