Tratamento a longo prazo para esquizofrenia

 

Tratamento a longo prazo com Zyprexa(R) mostra-se mais eficaz do que a risperidona para melhorar os sintomas negativos nas pessoas com Esquizofrenia

05 de maio de 2004

CIÊNCIA

Tratamento a longo prazo com Zyprexa(R) mostra-se mais eficaz do que a risperidona para melhorar os sintomas negativos nas pessoas com Esquizofrenia

Funcionamento social muito melhor abre as portas para uma melhor qualidade de vida e capacidade para trabalhar

NOVA YORK, 5 de maio /PRNewswire/ -- Um novo estudo revela que o tratamento a longo prazo com Zyprexa(R) (olanzapina) é mais eficaz do que o tratamento a longo prazo com risperidona para melhorar os sintomas e funcionamento social de pacientes esquizofrênicos com fortes sintomas negativos. O Zyprexa revelou também ter menos efeitos colaterais, incluindo uma disfunção sexual significativamente menor. Esse estudo foi apresentado na reunião anual da Associação Americana de Psiquiatria, em Nova York. "Para as pessoas com esquizofrenia, esforços sociais comuns, tais como ter relacionamentos ou manter um emprego podem ser metas audaciosas", disse José M. Olivares, do departamento de psiquiatria do Complejo Hospitalario Universitario Xeral-Cíes em Vigo, Espanha. "Os resultados desse estudo sugerem que o Zyprexa pode ajudar os pacientes a ter um envolvimento social maior e a cumprir seus projetos pessoais." Sintomas negativos, tais como apatia, baixos níveis de iniciativa e falta de expressão emocional, são a principal causa de baixa função social na maioria das pessoas com esquizofrenia. Os pacientes com pouca motivação não podem funcionar adequadamente na escola ou no trabalho, e suas relações pessoais sofrem por causa da falta de resposta e falta de atenção aos sinais sociais.

(1) "O principal objetivo no tratamento das pessoas com esquizofrenia não é só deixá-las bem com a redução dos sintomas, mas também ajudá-las a ficar bem", disse Juan Carlos Gómez, diretor médico da Eli Lilly and Company, na Espanha. "Para isso, os médicos precisam de tratamentos que demonstrem uma eficácia a longo prazo para tratar os sintomas que possam dificultar os relacionamentos e relações de trabalho dos pacientes."

Principais descobertas

Os resultados do estudo foram apresentados em dois painéis diferentes, um enfocando a sintomatologia geral, positiva e negativa, e segurança, e o outro enfocando o funcionamento social.

Zyprexa versus Risperidona: taxas de resposta e sintomas que apresentaram melhora

-- No final do estudo de um ano, o grupo do Zyprexa teve uma taxa de resposta significativamente mais alta (69,2%) do que o grupo da risperidona (48,7%). A taxa de resposta foi definida como uma melhora de 30% no índice mundial na Escala para avaliação de Sintomas negativos (Scale for the Assessment of Negative Symptoms - SANS).

-- Durante o estudo, surgiram sintomas extrapiramidais resultantes do tratamento (tais como rigidez muscular ou tremores) ou piora dos sintomas anteriores em uma taxa significativamente mais baixa entre os pacientes do Zyprexa (28,9%) do que no grupo da risperidona (50,4%). Os sintomas negativos podem estar, em certa medida, relacionados aos efeitos colaterais extrapiramidais.

-- Um número significativamente menor de pacientes tratados com Zyprexa (1,6%) apresentou disfunção sexual em comparação com os pacientes tratados com risperidona (7,3%).

Zyprexa versus Risperidona: Resultados de um ano para funcionamento social

-- No mesmo estudo, o tratamento com Zyprexa melhorou significativamente o funcionamento social geral em relação ao tratamento com risperidona. As melhoras no funcionamento social foram determinadas por pontuações de categoria de comportamento individual e pontuação total na Escala de Funcionamento Social (Social Functioning Scale - SFS).

-- A média de melhora na pontuação total da SFS foi significativamente mais alta no grupo do Zyprexa (7,75 nos pacientes tratados com Zyprexa e -0,92 nos pacientes tratados com risperidona).

-- O tratamento com Zyprexa resultou em uma maior melhora numérica do que o tratamento com SFS e obteve diferenças estatísticas significativas em categorias tais como envolvimento social ou retraimento, independência (desempenho), independência (competência), atividades de recreação e emprego.

-- A maior diferença entre os grupos do Zyprexa e risperidona foi encontrada na categoria ocupação/emprego (0,86 versus -3,06).

Formato do estudo

Este foi um estudo aleatório, de dose flexível, paralelo, em vários centros, de etiqueta aberta para avaliar o Zyprexa e a risperidona em pacientes com marcados sintomas negativos durante um ano. Os pacientes receberam uma dose inicial de pelo menos 10 g/por dia de Zyprexa (N=120) ou pelo menos 3 mg/dia de risperidona (N=115) com doses médias de 12,2 mg/dia para Zyprexa e 4,9 mg/dia para risperidona durante os estudos. O estudo foi realizado na Espanha.

Sobre a esquizofrenia

A esquizofrenia é uma psicose grave e debilitante que se caracteriza geralmente por episódios agudos de delírios (falsa crenças que não podem ser corrigidas pela razão), alucinações (geralmente na forma de vozes não existentes) e debilitações de longo prazo, tais como diminuição na emoção, falta de interesse e sinais e sintomas depressivos. É geralmente associada a uma ruptura nos relacionamentos sociais e familiares.

A esquizofrenia é a doença mental grave mais comum. Há cerca de 50 milhões de pessoas esquizofrênicas no mundo, e mais de 33 milhões estão em países desenvolvidos. Os sintomas de esquizofrenia geralmente aparecem na adolescência ou entre os 20 e 30 anos.

Sobre o Zyprexa

O Zyprexa é atualmente indicado na União Européia, nos Estados Unidos, Austrália e Canadá para o tratamento a longo prazo e tratamento agudo da esquizofrenia, e para o tratamento a curto prazo de episódios maníacos agudos associados à disfunção bipolar. O Zyprexa é também indicado nos Estados Unidos para a manutenção no tratamento da disfunção bipolar. E é também indicado na União Européia e na Austrália para a prevenção de recorrência em pacientes maníacos depressivos que responderam ao tratamento com Zyprexa, o que faz dele o primeiro antipsicótico atípico a ser aprovado como medicamento de estabilização de humor. O Zyprexa foi também o primeiro antipsicótico atípico que provou sua eficácia a longo prazo em pacientes com esquizofrenia. Como o Zyprexa foi introduzido em 1996, foi prescrito para mais de 14 milhões de pessoas em todo o mundo.

Nos testes clínicos, o Zyprexa foi geralmente bem tolerado.

Entretanto, como ocorre com todos os medicamentos, o Zyprexa apresenta alguns efeitos colaterais, sendo os mais comuns sonolência e aumento de peso. Outros efeitos adversos resultantes do tratamento podem incluir secura na boca, tontura, astenia (fraqueza muscular), acatisia (inquietação), constipação, aumento do apetite, aumento leve de prolactina, hipotensão postural, parkisionismo, edema, elevações assintomáticas da transaminase hepática e tremor. Foram registrados hiperglicemia, em alguns casos associada a cetoacidose, coma ou morte em pacientes tratados com antipsicóticos atípicos, inclusive Zyprexa. A avaliação do relacionamento entre o uso de antipsicótico atípico e anormalidades de glicose é complicada pela possibilidade de um risco de fundo aumentado de diabetes em pacientes com esquizofrenia e o aumento da incidência de diabetes na população em geral. As informações disponíveis são insuficientes para fornecer estimativas confiáveis das diferenças de riscos por efeitos relacionados a hiperglicemia entre os antipsicóticos atípicos comercializados. Todos os pacientes que usam atípicos devem ser acompanhados para verificação de sintomas de hiperglicemia. As pessoas com diabetes que começaram a usar atípicos devem ser acompanhadas regularmente para verificar se houve piora do controle da glicose; aquelas com fatores de risco para diabetes devem fazer exames de sangue periódicos em jejum e exames básicos para verificar a glicose. Os pacientes que apresentam sintomas de hiperglicemia durante o tratamento devem fazer exame de sangue em jejum para verificar a glicose.

Sobre a Eli Lilly and Company

Lilly, uma corporação líder voltada à inovação, está desenvolvendo uma linha crescente de produtos farmacêuticos de primeira categoria aplicando as mais recentes pesquisas dos seus laboratórios mundiais e em colaboração com organizações científicas de prestígio. Com sede em Indianópolis, Indiana, a Lilly fornece respostas - através de medicamentos e informações - para algumas das mais urgentes necessidades médicas atuais. Informações adicionais sobre a Lilly estão disponíveis em www.lilly.com .


Referências
1. Tandon, R., M. Jibson. Negative Symptoms of Schizophrenia:
How to Treat Them Most Effectively (Sintomas negativos da
esquizofrenia: como tratá-los de forma mais eficaz). Current
Psychiatry, vol. 1, issue 9. September 2002. (vol. 1, edição 9.
Setembro de 2002)

Alguns dos assuntos abordados neste comunicado com respeito aos
estudos clínicos e aos produtos da Lilly podem constituir
declarações de previsões dentro do previsto na Lei de Reforma de
Litígio de Valores de 1995. Essas declarações de previsões baseiam-
se em expectativas, estimativas e projeções atuais sobre o setor,
opiniões da gerência e algumas suposições feitas pela gerência. Os
investidores devem estar conscientes de que assuntos relacionados a
declarações de previsões envolvem riscos e incertezas, incluindo
fatores econômicos, de concorrência, ligados ao governo,
tecnológicos e outros fatores discutidos nos relatórios da empresa
apresentados à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados
Unidos). A Lilly não se responsabiliza por atualizar declarações de
previsões.

(Logotipo: http://www.newscom.com/cgi-bin/prnh/20031219/LLYLOGO
).

FONTE Eli Lilly and Company
05/05/2004
CONTATO: Kindra Strupp da Lilly, +1-317-277-5170; ou Ludivine
Delattre do GCI Group, +44-0-20-7072-4173
CONTATO DA PRNewswire: Mary D'Leon, mary_dleon@prnewswire.com, ou
Alfredo Romero, alfredo_romero@prnewswire.com, em Miami, +1-305-507-
2550
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PALAVRA-CHAVE/RAMO DE ATIVIDADE: MEDICINA
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