Dramatização romântica sobre as duas realidades/faces do amor: a atração física e o entusiasmo provocado pelas palavras que expressam a paixão,
“Cyrano” (Cyrano de Bergerac – França, 1990 – de Jean-Paul Rappeneau – 138 min.) é uma versão cinematográfica , com Gérard Dépardieu no papel – título, bem fiel ao texto poético da peça teatral escrita por Edmond Rostand.
Integram o elenco, também: Jacques Weber e Vincent Perez.
“Espadachim destemido que tem nariz descomunal ama secretamente a bela Roxanne. Tímido perante sua amada, ele escreve belos versos para ajudar um amigo na conquista.”
Vencedor de 10 prêmios César, ainda ganhou o Oscar de Figurinos e recebeu a premiação de Melhor Ator no Festival de Cannes.
Em um contexto cruel: a guerra, a fome, as vinganças pessoais -- presenciamos a dedicação de Cyrano à sua amada, bem como o ciúme de Christiano.
“Em meu peito, o amor canta alvorada.” (...)
“Alguém que amo vai à guerra.” (...)
“Todos temos uma ferida.” (...)
“Abençoado seja este momento em que vieste.” (...)
“...a vossa alma a mim me revelou.”
Acompanhando os dramas dos protagonistas, comprovamos que, de fato, nas relações pessoais, sobretudo as afetivas, a sinceridade é condição essencial.
(Tive o privilégio de assistir ao filme no cinema. Pode ser encontrado em vídeo: LK-Tel Vídeo/20.20 Vision.)
Theresa
Catharina de Góes Campos
Volta
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