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JESUS -
A
História
do
Nascimento
em
Sessão
Especial
no
Vaticano
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Los
Angeles
(Nov, 9,
2006) -
No
domingo,
26 de
novembro,
o
lançamento
da New
Line
Cinema
Jesus
- A
História
do
Nascimento
será o
primeiro
longa-metragem
da
história,
a ter
sua sua
estréia
no
Vaticano,
segundo
o
anuncio
feito
hoje,
pelo
presidente
da New
Line e
chefe de
Operações
de
Distribuição
e
Marketing
Mundial,
Rolf
Mittweg.
Jesus
- a
História
do
Nascimento
estréia
nos EUA
e no
Brasil
no
próximo
dia 1°
de
dezembro.
O
lançamento
acontecerá
no Salão
Papa
Paulo
VI, com
a
presença
dos
atores
Shohreh
Aghdashloo
e Oscar
Issac,
os
produtores
Marty
Bowen e
Wyck
Godfrey,
o
roteirista
Mike
Rich, a
diretora
Catherine
Hardwicke
e 7 mil
convidados
do
Vaticano.
O evento
será em
benefício
a
construção
da
Escola
da Vila
de
Mulghar
(Israel)
- região
localizada
a 40 km.
de
Nazareth,
com uma
diversidade
religiosa
de
cristãos
e
mulçumanos.
"Estamos
muito
orgulhosos
de
Jesus -
A
História
do
Nascimento
e
extremamente
agradecidos
ao
Vaticano
por ter
abraçado
esta
obra
desta
maneira"
declarou
Mittweg.
"Acreditamos
que é a
ocasião
perfeita
para que
a
mensagem
universal
de
esperança
e fé, do
filme,
venha
ressoar
ao redor
do
mundo",concluiu.
"Para
Otelo
Bettin
Coltro,
Vice-Presidente
Executivo
da
PlayArte
Pictures,
"JESUS -
A
História
do
Nascimento
traz uma
importante
mensagem
de fé e
esperança
como a
Bíblia
nos
ensina.
A
PlayArte
se sente
muito
feliz em
por
poder
trazer
para os
cinemas
de todo
o Brasil
esta
importante
produção
que é
uma
verdadeira
lição de
vida
para
toda a
família,
contando
a
história
do
verdadeiro
motivo
do
Natal: o
Nascimento
de
Jesus."
Este
evento
acontece
graças a
colaboração
do
Conselho
Pontífice
de
Cultura,
o
Conselho
Pontífice
de
Comunicação
Social,
a
Biblioteca
Cinematográfica
do
Vaticano,
o
Conselho
Pontífice
"Cor
Unum" (
pelo
desenvolvimento
humano e
cristão),
o
Comissariado
da
cidade-estado
do
Vaticano
e a
Fundação
de Arte
e Música
Sacra. |
O
ESPÍRITO DO
NATAL:
COMUNICAÇÃO
O Natal
interessa a
todos nós,
pois não é
monopólio de
ninguém.
Sou eu e você
e todos nós.
Se todos os
gestos e todas
as palavras
fossem
comunicação...
os conflitos não
levariam às
guerras,
e sim, à
compreensão e à
tolerância.
A chamada trégua
natalina
é a vitória da
ternura
para com todos
os seres
humanos;
a transmissão da
mensagem de
solidariedade
por gestos e
palavras
extraídas do
coração.
NATAL NÃO SE
FESTEJA EM
SOLIDÃO.
A comunicação é
o toque mágico
dos presentes e
abraços
de UMA NOITE
MUITO ESPECIAL
em todas as
latitudes, nos
recantos
mais afastados
do mundo.
Embora nem todo
ato de tocar
seja comunicação
e nem toda forma
de comunicação
seja amor,
O NATAL É SEMPRE
UM MOMENTO
ESPECIAL
de comunicação e
paz –
uma promessa de
esperança
para a
humanidade
ameaçada,
conturbada;
uma promessa de
vida
num sistema
internacional
de vasos
comunicantes
e círculos
entrelaçados.
Sem amor, não
existe alegria
de viver –
porque vida é
comunicação
e NATAL NÃO SE
FESTEJA NA
SOLIDÃO!
Dizer FELIZ
NATAL é
reconhecer, no
presente,
um bem maior que
o passado;
é assinar uma
Declaração de
confiança
no futuro que se
desconhece;
é abrir as
portas fechadas,
colorir os
pontos sombrios
de nossa vida,
atravessar as
pontes
e se lançar ao
espaço infinito.
Dar um presente,
mesmo
silenciosamente,
é como dizer de
público:
EIS A MINHA
AMIZADE –
a dádiva maior
que todo ser
humano tem
para oferecer.
Apesar de ogivas
nucleares
e dos foguetes
intercontinentais;
malgrado o
imperialismo
metamorfoseado,
apesar das
superpotências e
das
multinacionais,
os cometas, as
estrelas e os
planetas
fazem ciranda,
com os
satélites, no
firmamento...
as suas
guirlandas vivas
proclamam:
AINDA HÁ
ESTRELAS NO CÉU!
Apesar do
barulho das
metralhadoras,
as crianças
continuam a
nascer
e nós as
recebemos,
apesar de nosso
desespero
e de nossa
angústia,
e de nossos
fracassos
contínuos,
com uma ternura
esperançosa –
mais preciosa do
que nunca!
Que as crianças
nos ouçam:
FELIZ NATAL,
IRMÃOS!
E que o espírito
de Natal –
a comunicação –
seja uma
realidade
visível,
palpável,
para todos nós.
Theresa
Catharina de
Góes Campos
Santos, SP,
10/12/1962.
NATAL DE VÁRIAS
FACES
From: Tereza
Lúcia Halliday
Date: 2009/12/21
O assunto em
pauta é: Feliz
Natal!
NATAL DE VÁRIAS
FACES
Tereza Halliday
– Artesã de
Textos
terezahalliday@yahoo.com
A atmosfera do
Natal envolve
crentes e
descrentes.
Talvez porque se
afine com o
anseio universal
de ser alegre e
feliz, de ter
muitas cores e
sinos enfeitando
a vida.
Substituindo
celebrações
ancestrais do
solstício de
inverno europeu,
institucionalizou-se
o 25 de dezembro
como a data do
aniversário de
Jesus Cristo.
Aquele que, no
Sermão da
Montanha, deu o
melhor conselho
de todos os
tempos: “Trata
os outros como
desejas ser
tratado”. (Lucas
6,31). Não se
sabe a data
precisa do seu
nascimento, mas
isto é
irrelevante no
campo das
narrativas
mágicas e da Fé.
Os mais felizes
nesta época são
aqueles cristãos
profundamente
religiosos que
celebram o
nascimento de
Jesus em suas
igrejas e
corações. A
alegria por esse
evento histórico
e místico vem de
dentro e consola
saudades e
solidões. O
Natal religioso
é uma festa de
beleza, fé,
poesia,
enternecimento.
Festa de
cânticos, do
presépio, da
Estrela-Guia na
magnífica
história dos
Três Reis Magos
– metáfora da
busca por algo
maior que nós,
finalmente
encontrado
depois de longa
viagem.
O Natal social é
evento paralelo
ao evento
religioso.
Banaliza as
canções
natalinas em
arranjos
musicais
melosos, nos
alto-falantes de
supermercados e
shopping centers,
fomentando um
espírito-padrão
de alto consumo,
bem longe do
espírito
cristão. Mesmo
os críticos do
consumismo se
rendem à
expectativa
geral: é tempo
de dar
presentes.
Embarcamos no
trenó do
simpático
personagem que
povoa o
imaginário das
crianças e
alavanca vendas:
Papai Noel.
Criado para um
anúncio da
Coca-Cola na
primeira metade
do século 20, o
velhinho de
farda vermelha,
banhado de suor
nos trópicos, é
uma
caracterização
distorcida de
São Nicolau,
bispo de Myra,
Turquia (270-346
d.c.).
Magérrimo,
asceta,
reverenciado por
católicos e
ortodoxos,
Nicolau ficou
famoso por
presentear
anonimamente,
com moedas, os
mais
necessitados.
Daí a tradição
das doações
natalinas.
No Natal social,
um modelo de
alegria
prevalece,
gerando
mal-estar em
quem não estiver
no “clima”.
Pessoas
pesarosas porque
suas vidas são
de um jeito
diferente do
desejado.
Machucados por
expectativas não
preenchidas,
deixam de viver
o agora, que vem
e passa.
Remoendo perdas
- pais que já
não vivem,
casamento que
deixou de
existir, falta
de namorado,
família dispersa
- essas pessoas
são pressionadas
pelo “modelo”:
se é Natal tem
que ser conforme
o figurino da
“família ideal”,
deve ser alegre,
ruidoso, grupal,
com muita comida
e bebida, muita
animação. Mas
estar alegre não
é compulsório,
nem mesmo no
Natal. Há que
aceitar as
próprias
circunstâncias e
transcender. A
tristeza é
conteúdo natural
de um dos pratos
da balança da
vida, vizinho e
parceiro do
prato da
alegria.
Às pessoas que
não passam fome,
enviemos estes
votos de um Bom
Natal: deixem de
focalizar o que
lhes falta e
abram os olhos
para as bênçãos
discretamente
presentes. Que
aceitem seus
Natais como eles
são e fiquem em
paz.
(Diário de
Pernambuco,
21/12/2009,
p.A-11)
Tereza Lúcia
Halliday, Ph.D.
Artesã de Textos
www.terezahalliday.com |
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