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O MAHABHARATA
De Peter Brook, "The Mahabharata"
(França/Inglaterra/Itália - 1990 - 155 min.) nos
envolve, magica e poeticamente, em sua narrativa
mística: são deuses e/ou seres humanos,
dilacerados pela dicotomia carne-espírito,
sensibilidade-ambição, amor-guerra.
"Dou-lhe esta terra arruinada, coberta de
cadáveres". (...) "- Fique neste mundo infeliz.
Vou para o outro mundo. Quem pode ser mais feliz
que eu?"
Este épico da cultura oriental tem a força das
suas palavras.
Destaques:direção de arte, cenários, fotografia,
roteiro e trilha sonora.
"-Como se pode compreender a selvageria deste
mundo?
-Você faz parte dele".
- "Inseparáveis como a paciência e a sabedoria!
-Mas como se pode escapar?"
- "Mostra-lhe o poder da liberdade.
- Que liberdade? Que caminho?"
- (...)Ele é o coração de tudo que é invisível.
(...) - Ouça atentamente e, no fim, você será
uma outra pessoa."
(...) - Os homens estavam próximos dos deuses."
(...)- "Mas ele carregava amargura no seu
coração - não sabia quem ele era."
(...) A destruição nunca chega empunhando armas.
Vem devagar, enxergando o bem no mal e o mal no
bem."
(...) - Mas eu quero estar descontente.
Insatisfeito."
(...) - Enquanto eu nada amo, nada sou."
(...) - Deixe cada um chegar a seu limite."
(...) - Perdeu até ele mesmo."
(...) - Minha determinação se foi. Não posso me
defender."
(...) - Porque tem ódio no seu coração, ele é
fraco."
(...) - Meu coração deve ser de pedra, para não
ter quebrado antes."
- Vitória e derrota são a mesma coisa."
(...) - Ele ensinou-lhe como o mundo se revela.
(...)- Num só ponto vejo o mundo inteiro."
(...) - Através de seu corpo eu vejo as
estrelas."
(...) - Agora você pode dominar seu espírito
misterioso e incompreensível.
Você pode ver o seu outro lado."
(...) - Você ainda é um sonho?"
(...) - Mesmo que você não possa ver, uma luz
foi salva."
(...) - Levei meu irmão para a morte."
(...) - ...e esta batalha dentro de você.
(...) - Você é aquele que esta cidade espera
para festejar."
(...) - Sou o brilho de tudo que brilha."
Caracterizado pelo lirismo próprio da cultura
oriental, o filme nos arrebata por suas imagens
e seus diálogos, muitas vezes ambíguos,
misteriosos, mas que nos convidam à reflexão
sobre a condição humana em seus aspectos
metafísicos.
Theresa Catharina de Góes Campos
(Obs. Assisti ao filme no cinema, mas pode ser
encontrado em vídeo - VTI.) |
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