É TEMPO DE ACORDAR |
Zaquie Meredith(tradução e interpretação do texto original em inglês, de autor desconhecido) Jornal “Comunidade”Brasília-DF, 03 de março de 2002CHEGA UMA HORA EM QUE PERCEBEMOS QUE O MUNDO NÃO É CONTO DE FADAS E QUE É NECESSÁRIO ACEITAR A REALIDADE Sempre chega uma hora em nossas vidas, que finalmente nos leva a “perceber”. No meio de nossos medos e insanidades, alguma voz “de dentro” nos diz “basta!”. Chega de lutar, chorar, segurar “as pontas”. E, como crianças, depois de tanto chorar, depois dos soluços, passamos a ver o mundo de forma diferente. É tempo de acordar. Percebemos que está na hora de parar de “esperar” que as coisas mudem e, que a nossa felicidade venha galopando do horizonte, sem mais nem menos. Finalmente entendemos que não somos “cinderelas” e que os homens não são “príncipes encantados” e vice-versa. Percebemos que o mundo real não é um conto de fadas e que não há garantia de “vivermos felizes para sempre”. O processo começa conosco e é necessário a aceitação da realidade. Acordamos para o fato de que somos “perfeitos” da maneira como somos, e que nem sempre todas as pessoas vão nos amar como gostaríamos e, mesmo assim, tudo bem. Ainda, aprendemos a importância de nos amarmos. Nesse amor-próprio estabelecemos o nosso bem-estar e, o começo de uma autoconfiança. Paramos de reclamar e culpar os outros pelas coisas que nos fizeram ou deixaram de fazer. Aprendemos que a única coisa que podemos contar é com o inesperado. As pessoas podem nos faltar assim como faltamos às pessoas. Assim, mesmo sozinhos, nos cuidamos e, neste nosso processo, desenvolvemos um senso de segurança e aceitação. Paramos de julgar e apontar o dedo. Começamos a aceitar as pessoas como elas são, e passamos por cima dos defeitos e fraquezas humanas, e novamente criamos uma sensação de paz e perdão. Aprendemos a diferença entre responsabilidade e culpa e a importância de colocar limites e dizer “Não!”. Mártires são queimados e não valorizados. Passamos a olhar os relacionamentos como eles realmente são e não como gostaríamos que eles fossem. Paramos de controlar as pessoas e situações. As pessoas mudam, e não podemos exigir delas um amor da exata maneira que nós queremos! Entendemos que estar só não é solidão. Paramos de ignorar nossos sentimentos e necessidades e acreditamos que nossos sentimentos são perfeitos. Necessitamos ser bem tratados! E não vamos permitir que seja o contrário! Aprendemos que Deus não é punitivo e não nos falha. Mas que começamos a nos responsabilizar por nossos atos. E perceber que o inferno é o nosso próprio “ego” e “orgulho”. Fazemos uma promessa a nós mesmos de que não iremos mais nos trair e que vamos seguir o desejo do nosso coração. Finalmente com a coragem do coração e com um grande espírito, respiramos profundamente e começamos a viver a nossa vida da melhor maneira possível! Zaquie Meredith, Socióloga e pesquisadora formada em Terapia de Campo Energético nos EUA, B. Brennan – faz terapia “Mãos de Luz”. CRT 33406 Tel: 911-1819 zmeredith@uol.com.br |