Usamos expressões idiomáticas a todo instante. Elas se encontram
no linguajar diário, no noticiário da televisão, em anúncios dos
jornais, do rádio e da tv, em discursos politícos, campanhas
eleitorais, em filmes, em letras de música, na literatura.
O uso de expressões idiomáticas não se restringe a um aspecto
específico da nossa vida nem a uma determinada camada social. As
expressões idiomáticas são uma parte importante da comunicação
informal, tanto escrita como falada, e também são usadas
freqüentemente no discurso e na correspondência formal. Tudo que
se pode expressar usando expressões idiomáticas pode também ser
transmitido por meio de frases convencionais. O motivo que leva
um falante ou um escritor a usar expressões idiomáticas é o
desejo de acrescentar à mensagem algo que a linguagem
convencional não poderia suprir. Um expressão idiomática pode
enriquecer uma frase, dando-lhe força ou sutileza, pode
enfatizar a intensidade dos sentimentos de alguém, pode reforçar
a opinião de uma pessoa sobre o tamanho, a velocidade, a beleza
ou as outras características de um objeto, ação ou evento e pode
ainda atenuar o impacto de uma declaração ,austera com humor ou
ironia. O uso que um falante faz das expressões idiomáticas
serve como determinante do seu grau de domínio da língua.
Embora o manejo correto das expressões idiomáticas possibilite
ao bom falante expressar-se de muitas maneiras, elas também
podem dificultar a compreensão do estudante de uma língua
estrangeira na medida em que ele tenta compreender o significado
das frases que contêm expressões idiomáticas no seu sentido
literal.
No NO DICIONÁRIO DE EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS DA LÍNGUA INGLESA
procedemos a uma ampla compilação das expressões idiomáticas
existentes no inglês cotidiano. Cada verbete contém uma tradução
ou explicação em português, seguida de sentenças-modelo que
exemplificam o uso da expressão no inglês contemporânio, e
sugestões para o seu uso. Fornecemos também, sempre que posível,
o histórico da origem das expressões.
Muitas das expressões compiladas são figurativas; por este
motivo, não se pode entender o seu significado, procurando cada
palavra num dicionário. Por exemplo, a expressão "skate on thin
ice" só cria a imagem de uma pessoa patinando numa fina camada
de gelo como representação figurativa, para melhor expressar a
idéa de que alguém está se lançando numa atividade arriscada,
perigosa.
Outro grupo de expressões aqui incluídos são as frases fixas.
Embora não tenham natureza metafórica, com o correr do tempo
elas foram adquirindo um significado específico que, à maneira
das expressões figurativas, não pode ser depreendido do
significado do significado literal das palavras. Como exemplos,
podemos citar expressões como " easy come, easy go" , " not half
" , ou " long time no see ".
Este dicionário se destina principalmente a professores e
estudantes de inglês. Poderá, contudo, ser de muita utilidade
também para profissionais que desejam melhorar sua fluência e
conversar com falantes da língua inglesa.
Será também de grande valia para apreciadores de cinema, música
ou literatura que pretendam entender melhor filmes, canções ou
livros em inglês; e para pessoas que viajam constantemente para
o exterior; em resumo para todos que tenham como objetivo
aprofundar e melhorar seus conhecimentos do inglês atual e
usa-lo como veículo de comunicação em uma infinidades de
situações.
O objetivo principal foi criar um livro de utilidade prática
para orientação e referência do leitor na vida diária. Por
conseguinte, o dicionário foi estruturado de tal maneira que
pode ser aberto e usado a qualquer momento sem necessidades de
maiores explicações.
Os Autores
MARIA HELENA SCHAMBIL formou-se em
Letras Vernáculas e Inglês pela Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas de Marília, Universidade de São Paulo, em 1964.
Foi assistente do professor de Literatura Inglesa e
Norte-Americana daquela instituição. Em 1975, mudou-se para a
Inglaterra, passando a trabalhar em produção de de filmes sobre
o Brasil na BBC de Londres, no Foreign Office e em outros
órgãos. De 1980 a 1982 morou na Alemanha, onde lecionou
Português e Inglês na Volkshochschule, em Frankfurt. De volta à
Inglaterra, lecionou Português e Cultura Brasileira na
Universidade de Londres, durante treze anos. No Brasil desde
1997, após ter vivido na Inglaterre cerca de vinte anos,
continuou a copilação deste dicionário, lá iniciado.
PETER SCHAMBIL formou-se em
Administração em Frankfurt, Alemanha, em 1971. Especializou-se
na área de Informatica, vindo a desenvolver vários projetos para
uma empresa multinacional em Londres, onde trabalhou durante
vinte e cinco anos. Data dessa época seu contato diário com
falantes da língua inlêsa de vários países por onde passou a
serviço da empresa. No convívio com colegas de muitas
nacionalidades e etnias, desenvolveu um entusiástico interesse
pela gama variadíssima de expressões idiomáticas do inglês,
quando então iniciou a compilação das frases que lia e ouvia em
seu ambiente de trabalho e também na sua vida diária.